quarta-feira, 2 de março de 2011

Moradores do Água Quente criticam serviço municipal de saúde

Taubaté
Rauston Naves






Abandono, falta de assistência e muito lixo. Essa é a situação de moradores do bairro Água Quente em Taubaté que reclamam dos serviços prestados pela Prefeitura.
A cidade é destaque nos casos de dengue no Vale, até a presente data 550 casos já foram notificados e no bairro o mosquito transmissor da doença também já fez vítimas que reclamam do atendimento municipal de saúde.
A dona de casa Daniela Cristine da Silva, 26 já foi vítima do mosquito da dengue e reclama do atendimento recebido. “Eu cheguei ao Pronto Atendimento da Gurilândia morrendo de dores e eles só me derem dipirona e me mandaram embora, só quando voltei pela segunda vez que descobriram que eu estava com dengue”.
Outro caso de destaque no bairro é o caso do aposentado Afonso Santos de Souza, que sofre Insuficiência Renal Crônica em fase terminal, diabetes e deficiência visual. Afonso realiza hemodiálise três vezes por semana no Hospital Regional e há um mês reclama da falta de condução oferecida pela Prefeitura.
A esposa do paciente Ivete Aparecida Trindade relata momentos difíceis que já passou com o marido pela falta de assistência. “O Afonso já chegou a passar mal por não ter condução para realizar o tratamento, sempre a desculpa é que os carros estão quebrados, será que todo dia quebra o carro da Prefeitura? Por várias vezes já fomos de táxi ou com ajuda de vizinhos.”
A família de Afonso conta apenas com a aposentadoria como renda da família, onde o dinheiro é usado para contas de água, luz e alimentação de 3 filhos o maior deles com 11 anos de idade. Outra dificuldade encontrada por Ivete é a falta de medicamentos na farmácia municipal.
Nossa equipe de reportagem contatou a Prefeitura de Taubaté que por meio de sua assessoria de comunicação informou que os trabalhos de combate ao mosquito transmissor da doença foram intensificados e que a fiscalização de descarte de entulhos em locais inapropriados também está maior na intenção de acabar com possíveis criadouros.
Já sobre o caso da falta de transporte para pacientes, o secretario de saúde do município Pedro Henrique Silveira não foi encontrado para comentar o assunto por meio de nota a assessoria informou que os veículos que realizam este serviço foram recém-adquiridos pela Prefeitura e encontravam-se em revisão periódica de 10.000Km, a fim de não se perder a garantia de fábrica. Durante o período da desta revisão os veículos foram substituídos por outros para garantir o transporte desses pacientes. Desde ontem, 01 de março, os veículos já retornaram da revisão e estão circulando normalmente.
Antes do fechamento desta edição procuramos novamente Ivete Aparecida, esposa de Afonso que contestou as informações prestadas pela comunicação da Prefeitura. “Mentira. Novamente o carro não veio o motorista nos ligou falando que estava quebrado e tivemos que ir de carona e voltar de táxi.”
Por telefone a assessoria do município não soube informar o que aconteceu.

Um comentário:

  1. essa e a falta de respeitoa vc morador que paga suas contas em dia e fica sem seu transporte ,e eles usando carro oficial para levar os filhos para escola isso pode

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