segunda-feira, 11 de julho de 2011

Praça Santa Terezinha é palco de manifestação popular


Se existe um prato que é quase uma unanimidade nacional na aceitação é a pizza. E sempre que falamos nela, lembramos dos italianos. Mas não foram eles que inventaram essa delícia, nem ela surgiu com as características que conhecemos: massa fina, molho de tomate, queijo derretido, recheio e uma pitada de orégano por cima.
Diz à história que a primeira pizza apareceu há mais de seis mil anos. Embora Taubaté tenha inúmeras pizzarias e opções de sabor, os taubateanos resolveram comemorar o dia pizza de maneira diferente. O tradicional almoço em família deu lugar a um protesto com direito a uma gastronomia requintada e pizzas exclusivas sob à moda do Legislativo taubateano.

No último domingo (11), manifestantes se reuniram durante a tarde na Praça Santa Terezinha, para protestar contra a administração de Roberto Peixoto (PMDB), e para pedir que as investigações sobre possíveis desvios de verbas públicas não acabe em pizza.

Durante os protestos, grupos aproveitaram de pizzas expostas para lembrar alguns vereadores da cidade, com um pseudônimo cada um dos políticos foi lembrado com uma pizza de queijo com marmelada.

Cardápio
Xico Assado, Laranja Lima, Henriqueceu nas Nuvens, Chefão dos Campos, Nervosinho do Genérico, Manobrista da Metrô, Tal pai Tal filho, Tetê do Pau liso.

Cerca de 200 pessoas participaram do protesto, personagens do sítio do pica pau amarelo e até a porquinha “Doralice”, chamaram a atenção de que passava pela Praça. Adolescentes aproveitaram os semáforos em torno da Praça para panfletar e distribuir adesivos pedindo a cassação de Peixoto.

O ato de nomear as pizzas se deu após o cancelamento da sessão em que podia resultar no afastamento do Prefeito Peixoto, para que isso ocorra é preciso de no mínimo 10 votos favoráveis ao afastamento.

Investigação e suspeita

O Prefeito Roberto Peixoto (PMDB), e a primeira dama Luciana Peixoto, são suspeitos de liderarem uma quadrilha que fazia o desvio de verbas públicas. O caso é investigado pelo Ministério Publico e já resultou na prisão temporária do casal Peixoto que foi libertado por meio de habeas corpus.

De acordo com depoimentos prestados ao MP e a Polícia Federal, ex- funcionários da Prefeitura ligados a Peixoto relataram que o esquema de fraude pode ter chegado ou até ultrapassado o valor de R$ 17 milhões. Entre os casos mais conhecidos e divulgados na mídia estão os supostos desvios do dinheiro público na aquisição de merendas e medicamentos.

Ainda de acordo com o ex- chefe de gabinete do Prefeito, Fernando Gigli parte do dinheiro, Peixoto teria investido em propriedades, como o sitio Rosa Mística em São Bento do Sapucaí, apartamento em Ubatuba, uma casa para filha no condomínio Campos do Conde, em Tremembé, além de carros e uma casa noturna em Taubaté, a qual Anderson Ferreira, genro de Peixoto e ex-funcionário da Prefeitura é sócio.

Fonte: Jornal Voz do Vale

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